terça-feira, 20 de outubro de 2009

Trato é trato

Salmo 78.32-37

"Ainda assim o povo continuou pecando, não crendo em Deus, apesar de todos os milagres maravilhosos.
Como castigo Ele encurtou a vida daquela geração e deu aos israelitas muitos sofrimentos
Lembravam que Deus era a sua Rocha, o Grande Deus, o Salvador.
Mas essa adoração era da boca para fora procurando enganar a Deus
porque seus corações não pertenciam completamente a Deus, e eles não cumpriam o trato feito com o Senhor"

Um trato ou um contrato... a maioria de nós já fez pelo menos um na vida, pôs nosso nome ou deu a palavra em um documento escrito ou verbal junto com outra pessoa, e as vezes tivemos dores de cabeça porque a outra parte não fez o que era devido... e lá vamos nós cobrar...

Ou será que fomos nós que demos dor de cabeça a alguém por não cumprirmos o que estava ratificado ali com nossa palavra ou assinatura?

Deus deve ter tido muita "dor de cabeça" com Israel, já que, pelo o que as escrituras falam não era um povo exatamente confiável quanto aos seus tratos com Deus. Mesmo em momentos de adoração, seus corações não eram totalmente sinceros a Deus, como dizia o salmista.

Num momento de tanta seriedade, como é a adoração a Deus, a última coisa que deveria-se pensar nesse momento é em oferecer algo que seja "falso" aos olhos Dele, até porque ele conhece o mais íntimo de nossos pensamentos.

Sendo assim... Porquê insistimos em fazer isso?

Não falo somente do momento de cultos, mas de nossa vida como um todo.

Quando dizemos: "O amor tudo suporta" e estouramos com um vacilo miúdico de nosso cônjuge;

Quando dizemos: " O trabalhador é digno de seu sustento", mas insistimos em adiar ou mesmo não dar o pagamento de nossos fornecedores;

Quando cantamos: "Tudo entregarei" e no momento da oferta missionária buscamos (quando buscamos) a menor nota da carteira para ofertar;

Quando dizemos: "Com nosso corpo louvamos a Deus", e nossos olhos não param de pecar junto a TV ou a Internet

Quando dizemos:"O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males" E fazemos mal a nós mesmos e aos outros perseguindo a "bufunfa" e estragando nossos relacionamentos...

Quando adoramos sinceramente (não digo "perfeitamente" mas sinceramente mesmo) não importam as falhas, mas a verdadeira intenção do coração nesse momento de exaltação a Deus.

Creio que se fizermos como os (maus) exemplos acima, estaremos sendo perfeitos "sabichões otários" porque Deus sabe o que pensamos e também sabe qual vai ser o resultado disso.

O povo de Israel que saiu do Egito que o diga...

Não dê "calote" nos seus tratos com Deus, ele sabe muito bem como cobrar...

ciao!!





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